Thursday, December 21, 2006

Quem sabe?

Há muito que papai noel perdeu sua imagem de bom velhinho. Hoje ele não passa de um agente do consumismo mundial, alguém que se vende para qualquer multinacional, operadoras de cartões de crédito, bancos, financeiras, pode-se dizer que o velho perdeu completamente o pudor.

Todo mundo já desconfiava de suas atitudes preconceituosas com os mais pobres, aquela coisa de bonequinha e carrinho de plástico barato para os pobres e controle remoto para os ricos, não enganava ninguém. O velho só aterrisava em casa quando o cheiro da ceia ultrapassava os dez salários mínimos.

Isso para forçar a barra, na verdade, a gente sabe que existe um monte de gente, de crianças principalmente, que nem sabe a cara que o velho tem. Vão envelhecer sem conhecê-lo, para eles Papai Noel não passa de lenda, ficção.

Eu, ainda acredito no bem velhinho, quem sabe...

Monday, December 04, 2006

Viver poético

Viver poético...
Pleno viver é poesia
Sobreviver é banal
É pleno quem souber
O segredo de viver

Para viver em poesia
Vivo eterno carnaval
Arlequim sem fantasia
A escapar do querer mal

Monday, November 06, 2006

Lugares poéticos

As ruas também são lugares poéticos. Seriam mais se homenageassemos menos figuras, ditas ilustres, e colocássemos nomes poéticos nas nossas ruas. Prefiro andejar numa rua perto da minha que se chama, vejam só, Clarão da Lua! Não é belo e poético? Passear pela rua Clarão da Lua...

Rua das lembranças, da esperança, das crianças... quantos nomes belos e inspiradores. Passearíamos poesias todos os dias. Hoje os nomes são placas esquecidas, nomes de algumas vidas que o passado já levou. Fica este meu projeto, não político, mas poético...

Tuesday, October 17, 2006

Olhares

Queria ter um olhar menos ascético. Queria ter um ver poético. Queria ser na vida menos cético. Queria que tudo se curasse com um bom antisséptico. Queria ser mais eclético. Queria ser um ser magnético, frenético, energético, atlético. Queria ser um bom fonético.

Infelizmento sou um cético. Sou um ser caquétipo. Um despoético e ainda por cima, diabético.

Friday, August 25, 2006

Tiq, taq, tiq, taq...

No tiquetaquear dos tempos de outrora se passavam as horas. Hoje o tempo é digital. Os relógios não são, nem contém mais jóias, não estão recheados dos famosos rubis. "Veja este aqui, maravilha da mecânica, todo ancorado em rubis, 23 ao todo!" Se os relógios perderam seus rubis, perderam também a cara de relógio. São artefatos que marcam as horas, são chips, circuitos.

Sunday, July 30, 2006

Quintana e os modelos

O Brasil dos eruditos adora os modelos. E detesta quem se afasta deles. As coisas para serem consideradas boas devem seguir seus modelos, todos estão condenados a segui-los. Quem? Famosos, normas, críticos, eruditos. Ai, pobres são aqueles que se pretendem originais - logo considerados os bossais. Se populares, pobres são. Todo valor vem da erudição, da sua maior incompreensão.

Gostaria de confessar que não entendo os poemas de Quintana. Faria bem, agradaria aos eruditos. Mas, infelizmente para o poeta - eu os entendo, são acessíveis, apetecíveis ao meu gosto e certamente eles estão bem a mão, ao sabor do gosto popular. Suas frases, seus versos, sua visão de mundo me agrada.

O passarinho, que hoje voa em outros céus, deixou um ninho onde me sinto acolhido.

Wednesday, June 14, 2006

Problemas de Alckmin

O primeiro problema de Alckimim é ser Alckmin. Se fosse um José, um João, um Pedro, vá lá, um Valdemar, mas ser um Alckmin é um problema insolúvel. Num país de semi alfabetizados não dá prá ser... Como é mesmo o nome do homi? Arqui o quê? Arquiminho? É isso?

Pois é... Chega um entrevistador do Census/Ibope e pergunta: Em quem o senhor vai votar? Mas sabe seu moço que eu vou votar no tar de Arquiminho... Não funciona! Funcionava com Serra e funciona as mil maravilhas com Lula, mas com A-l-c-k-m-i-n ? não dá, não vai... nem agora, nem nunca!

Monday, May 29, 2006

Que os outros queriam ter o nosso talento...

Que os outros países queriam ter o talento de um Ronaldinho... Mas certamente não queriam ter um presidente torneiro mecânico... um congresso nacional com sanguessugas e mensalões... a pior distribuição de renda do planeta... os mais altos juros do planeta... não queriam ser o eterno país do futuro... ter o segundo pior índice de crescimento da américa latina...

Eu diria mais, que os outros países tem o talento de um Ronaldinho e de vários outros jogadores durante 99% do tempo, eis que ele não joga aqui no Brasil, assim como 21 dos 23 atletas convocados porque o país não tem recursos suficientes para pagar o talento dos seus craques, todos craques que jogam "no exterior".

Eu diria mais, ainda, que futebol não interessa, que não adianta ser o primeiro no futebol e um dos ultimos em desenvolvimento humano. Quer saber? Eu preferia que nós fossemos uma Finlância, uma Dinamarca, uma Suécia.

Monday, May 22, 2006

Distante...

Lá no distante primeiro de maio, no feriado do dia do trabalho eu estive por aqui pela última vez. Eu voooltei.... agora prá ficar, porque aqui, aqui é meu lugaaaar.... Brincadeira... mas o que está passando esse tempo! Já estamos em maio! Dá pra acreditar? Quase meio ano!

Desse distante primeiro de maio para cá já aconteceram muitas coisas, os nossos deputados federais afanaram gasolina e sanguessugaram ambulância, nessa faina de escândalos que não termina mais. Gostei de ver um movimento deles, dePUTAdos, querendo "preservar a imagem da casa", que imagem mesmo? Nem vou falar porque...

O Lula continua não sendo candidato, mas sendo, dizendo não saber de nada, mas sabendo, e "se achando" e não sendo. Quer dizer, o de sempre, vem sempre o mesmo da casa iletrada dos silva. Para nós sobra a paciência josiana de ter que ouvir tanta bobagem, tanto nonsense, mas enfim, quem mandou votar num torneiro mecânico?

Meu aniversário passou agora dia 19, sem eu saber ao certo se sorria ou se chorava. O que é um aniversário? Um ano a mais ou um ano a menos? Que merda...

Monday, May 01, 2006

Mais sol do que lua..

Embora essas coisas não devessem ser assim, elas, de certa forma, representam nossas atividades em dois campos básicos: o campo profissional e familiar e o campo emocional. Como vai o teu sol? Se o teu sol vai bem, entendo que as coisas vão bem no lado profissional e familiar. Como anda a tua lua? Se a tua lua vai bem, entendo que as coisas vão bem no lado emocional. Nada impede, até deve!, que ambos os astros andem bem! - o ideal de qualquer um.

Nessa lado emocional, não há nada ou há tudo a ver com a companhia. Eu explico, para alguns, a solidão não é problema, preferem assim, estão emocionalmente estaveis - e bem - quando sós. Para outros já é exatamente o contrário, a solidão significa sofrimento, não aceitam viver sós, a estabilidade só vem com uma boa companhia.

De qualquer forma, estas três realidades entram na composição, na formulação da nossa personalidade, o lado profissional, o lado familiar e o lado emocional. Cada uma tem o seu valor, a sua importância, de acordo com o tipo de pessoa. Para uns a família é tudo, para outros o trabalho e para outros, ainda, o amor. Isso não quer dizer que os outros dois fatores não sejam importantes, mas só que eles entram na formulação com percentuais diferentes.

Eu sou dessas pessoas para quem o amor é tudo; as outras duas realidades pesam menos do que o amor; depois vem a família e por último o trabalho; é assim que sou feito: 50% de amor, 30% de família, e 20% de trabalho. E você? Qual a sua composição?

Thursday, April 27, 2006

Símbolos de separação

Lua e sol normalmente são tomados como símbolos da separação, de realidades que convivem em momentos diferentes, um da noite e o outro do dia. Essa é uma interpretação errônea, visto que o brilho da lua, o que a torna imponente e visível, é a reflexão da luz solar. Não fosse por isso a lua, que é um astro sem luz própria, não teria essa importância, essa imponência. Podemos dizer, pois, que o sol empresta um pouco da sua imponência para a lua, que, com a luz recebida do sol, se torna luminosa, se torna viva.


Tuesday, April 04, 2006

Crash

Eu não assisti ao filme dos cowboys, como é mesmo o nome? O Segredo de Brokeback Mountain, acho que é esse o título. Dizem que é um filme bonito, eu confesso que não sei, ainda não assisti e não é o tipo de filme que me atraia. Acabarei vendo. talvez, em DVD, como disse um amigo, esse é o tipo de filme que você não pode ir ao cinema desacompanhado.

Assisti o filme Crash, e falei em Brokeback Mountain por ser o filme que - por ser o favorito - perdeu o Oscar para Crash. Crash é um bom filme, mas confesso que não achei qualidades excepcionais nele. Ao contrário, achei que o roteiro simplificou demasiadamente a profundidade que o tema proposto - racismo - exigia, ficou numa superficialidade que não acrescentou nada.

As interpretações são medianas, o filme não tem grandes emoções, e o autor procurou cobrir muitas histórias simultaneamente - daí talvez a superficialidade com que o tema foi tratado. Digamos que este é um tema que dispensa aquilo que o filme propõe: uma visão geral sobre o mesmo.

É por este motivo, por Crash não passar de um filme mediano, que, mesmo sem ter assistido a Brokeback Mountain, fico imaginando se não houve algum tipo de preconceito na escolha do ganhador do último Oscar. Algo a conferir no futuro.

Tuesday, March 28, 2006

Lua e Sol

Lua e Sol são dois astros mas com importâncias diferentes. O Sol é um astro ativo, enquanto a Lua é um astro passivo. O Sol é mais importante, porque dele dependem os dias e as noites, já que quando ele está presente nos temos os dias, e quando ele está ausente nós temos as noites, é a sua luz refletida na lua que lhe dá destaque nos céus.

Toda a vida sobre o planeta vem do sol, que aquece, que transforma durante a fotossintese os elementos inorgânicos em elementos orgânicos. A Lua é um astro romântico, que tem a sua influência comprovada sobre as marés, sobre o crescimento dos vegetais, e dizem que influência também o comportamento dos humanos, mas não há evidências científicas desse fato.

Eu aceito a influência poética da lua, que com sua luz de prata costuma amolecer os corações humanos. Se há alguma evidência científica disso? Não, é claro que não, mas aqueles que já namoraram ao luar que me desmintam se puderem...

Tuesday, March 14, 2006

Enquadramentos

Tudo tem que seguir um molde, um jeito de ser e de se comportar. É o que se espera das pessoas. E aí que alguém ouse tentar fugir dos esquemas pré-estabelecidos! Logo vão sair perguntando: quem é este revolucionário que ousa se comportar de forma livre e arbitrária?

Porque tudo tem que ser como dizem as receitas, como preceituam os dogmas; tudo tem que seguir as bulas, os ensinamentos, os preceitos dos sábios. Eu sou desses que ouso não seguir as bulas, recuso-me! Ouso! Desafio! Não pelo puro sabor de desafiar ou de querer ser um contestador, mas por querer fazer as coisas a minha maneira.

Todos tem que seguir as normas da sociedade de consumo. Todos tem que que ser assim ou assado, preconizam os sábios do comportamento. Ninguém pode ser feliz fora dos nossos preceitos, dizem eles; eu, teimoso, sou feliz a minha maneira. Nunca serei triste para me conformar ao sistema. Estarei errado?

Sunday, February 26, 2006

Os Relacionamentos e o Carnaval

Não tome nada como absoluto, isso que eu vou escrever aqui também entra nessa esfera do relativo, ou seja, depende muito de cada caso, depende muito do casal. Eu nunca gostei de ir a bailes de carnaval quando tinha algum compromisso com alguém. Por que eu não consigo me conter e acabo atacando alguma mulher na frente da minha companhia de baile? Não, não é nada disso.

Não gosto pela natureza da festa. Eu acho que exigir certos comportamentos nos bailes de carnaval é querer demais, é esperar demais. Uma festa lasciva, com um espírito bacante, que reúne homens e mulheres com pouca roupa e com muita bebida - quando não têm outras coisas junto nesse coquetel - na cabeça, não pode dar um resultado muito bom.

Eu fui a vários bailes de carnaval, não sou marinheiro de primeira viagem. Com alguma sorte você vai e não ocorre nada, não existe nada matemático dizendo que vai ou tem que acontecer alguma coisa, mas o que eu quero dizer é que quem vai tem que assumir o risco de que possa acontecer. No meu caso não me agrada assumir esse risco.

Por isso, para mim, carnaval. de comprometido é em casa, pela televisão, na certeza de que não haverá rolo, nem brigas com gente alcoolizada. Quem vai a uma festa, vai para se divertir e não para participar de cenas de pugilato, ou para ficar o tempo todo atento ao que possa acontecer.

Wednesday, February 22, 2006

Agora só vou gostar...

Depois de passar por uma experiência traumática, pela perda de um grande amor, ficam as cicatrizes; e nós fazemos promessas, "agora será diferente", "nunca mais vou mais gostar do jeito que gostei antes", "agora só vou gostar de quem gosta de mim", como diz a letra da música.

O que isso significa? Que agora só vamos nos relacionar com quem nós não gostamos realmente? Isso parece ser uma solução razoável? Ou uma grande vantagem? "Ficarei com alguém que eu não gosto para poder ter absoluto contrôle sobre a relação e, depois, se tudo terminar, não sofrerei". Entendi, sofrererás durante a relação, por estar ao lado de quem não gostas para não sofrer depois, bem lógico!

Viver é arriscar, viver é um risco. Que ninguém espere que tudo se encaixe certinho sempre, nem teria graça se a vida fosse assim, ela se tornaria monótona. Para ser divertido temos que assumir os riscos: o prêmio sempre vale o risco!

Saturday, February 18, 2006

Me dê um motivo

Me dê um motivo pra escapar desse teu amor. Me dê razão pra fugir do que vai causar muita dor. Não quero ter que lamentar uma grande perda depois. Já cansei de juntar pedaços, as sobras do que foi. Dê um basta, não deixe o tempo transformar um bem no mal maior. Está na hora do adeus que só faz bem; é agora, quando a suportar a dor ainda é possível, é agora ou nunca mais.

Thursday, February 16, 2006

Cor do Amor

Cor do Amor
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Quando te vejo, lua
Lembro gostar mais
De tempos ancestrais
Em que eras mistério

Hoje tens no teu solo
A marca dos mortais
Que retiraram teu véu
Na imensidão dos céus

Ó lua dos amantes
Prata noturna, combina
Com cor do amor, ilumina
Dois corpos nús
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©2006 - Ronaldo Souza

Tuesday, January 31, 2006

Pensei que fosse...

Dorme o sol, imperador do dia, na noite perfeita. Raia grandiosa lua com argêntea luz, iluminando a vastidão do firmamento, no seu vestido de veludo azul. Ela, debruçada na janela, sonha acordada com ele. Imagina-o num sono angelical. Muitos quilômetros, distante dalí, ele não imagina, não sonha, não dorme, ele beija uma bela mulher.

Bela? Não, ela não é tão bela assim, são os seus olhos que, como se estivessem enfeitiçados, como se fosse por efeito de alguma magia, a vêem tão bela. Ele olha para ela docemente, com ternura, com indisfarçável amor. Longe dalí, outra mulher continua a sonhar com ele, seu amado, promessa de um companheiro para toda uma vida. O esposo, futuro pai dos seus filhos. O seu futuro.

Ele abraça ternamente a mulher, olha em seus olhos mais uma vez e diz: - Fica com Deus, Mãe.

Thursday, January 26, 2006

Inventos

Certos inventos nasceram para suprir as necessidades básicas na medida em que o homem foi domando a natureza. Por mais estranho que pareça, ninguém contesta a utilidade ou os motivos que levaram algum representante mais inteligente da nossa raça a inventar, por exemplo, o guarda-chuva.
- Querida, querida! Acabei de inventar o guarda-águas!
- Legal, agora, seu asno, vê se vira a parte de cima e inventa o guarda-chuva.

Mas outros inventos carecem de uma explicação lógica ou até mesmo de uma explicação qualquer. Alguém poderia me dizer qual foi a necessidade premente que gerou a invenção do colunista social? Estavam todos chateados depois de uma festa, quando alguém disse:
- Puxa vida, não seria legal se alguém resolvesse fofocar sobre a festa de ontem?
- É mesmo, que grande idéia!
- Poderia virar um espécime que viveria as custas dos riquinhos da "society".
E assim foi inventado o colunista social.

Monday, January 16, 2006

Viver Só Assim

Viver Só Assim
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Deixa me ser / Nada mais / Nada demais / Só ser...

Deixa eu ter / O que mais / Eu quero / Nessa vida

Deixa me viver / Pois sem ter você / Viver não mais
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Copyright-2006-Ronaldo Renato de Souza-Domrs

Wednesday, January 11, 2006

Preciso...

Preciso de algo romântico...

Sunday, January 08, 2006

Paquera


- Por que os homens são tão sérios? - perguntou-me ela.
- Você acha? Não é a idéia que muita gente faz de nós...
- Você fala em comportamento, eu falo em modo de ser.
- E isso não é comportamento? - impliquei.
- Mulheres são leves, são românticas, divertidas!
- Claro, voce é "a" Lua, não é? Sua opinião não conta.
- Eu? Nada disso, sou um satélite, não tenho sexo.
- Você perguntou ao Sol? Por acaso ele aceita isso de sem sexo?
- Você que está sendo machista. Isso não têm nada a ver com sexo!
- Você fala isso porque nunca precisou conviver com uma delas...
- Você vai querer me dizer que elas são "de lua"?
- E como! Já ouvistes falar em TPM? Em dor de cabeça?
- Qual nada! Os homens também são cheios de manias...
- Por exemplo?
- São uns eternos desconfiados.
- Nós? Desconfiados? Nem sei o que é isso. O que é desconfiança?
- Você sabe do que estou falando...
- Vocês é que dão motivos..
- Sabe de uma coisa! Não falo mais contigo!
- Nem eu contigo! Vais embora para o "céu da mamãe"?
- Malcriado! Grosso! ...
- ....
- ....

Friday, January 06, 2006

Não vou dizer se te amo.

Não vou dizer se te amo. Quais palavras garantirão o meu afeto? Valerão mais os dizeres fáceis, um amo ou não amo, do que tudo aquilo que já passamos juntos? Por isso, agora eu não direi se te amo. A resposta que conheces mesmo sem que eu te diga, ou mesmo contra tudo o que eu possa dizer se não for a verdade. Sei que não buscas resposta para o que já sabes. O meu ser já te respondeu tantas vezes em gestos e atitudes. Não busque garantias em palavras. O que poderás ouvir que meu coração já não tenha contado?

Wednesday, January 04, 2006

Lua Poética

Você, meu querido leitor, minha querida leitora, não tem como saber, mas ficará sabendo porque eu vou contar, não se constitue em um segredo: este já é o quarto texto que eu faço para esta página, o blog Lua e Sol. Escrevo para vários blogs, e embora não tenha uma linha editorial fixa em nenhum deles, adoto um sistema para escolher os assuntos para cada blog.

Sabe qual é esse sistema? Trivial, quem determina o assunto do Blog é o seu título. Isso quer dizer que os assuntos devem se coadunar com o que sugere o título do blog. Pois este blog se chama Lua e Sol, o que este nome lhe sugere? Embora sejam dois astros que façam oposição um ao outro, determinando noites e dias, para mim o título sugere algo romântico, poético.

Todos os textos que precederam este eu não considerei suficientemente românticos ou poéticos para serem publicados no Lua e Sol. Quase como um recurso desesperado, eu resolvi fazer um post contando essa minha dificuldade para vocês. E aqui estamos, nesse post confessional, eu confessando a minha incopetência - que espero seja passageira! - para fazer alguma poética ou romântica.

Lua de prata, grande cascata / A cair do céu, como um dossel / Lua poética, na tua estética / Cobres a terra / Como um véu. - Domrs* - 2006
* Ronaldo Renato de Souza